Para tentar minimizar a queda no faturamento, que chega a 90% em alguns setores. Seguindo as recomendações da Vigilância Sanitária, as lojas podem atender ao cliente dentro do carro, por exemplo.
Essa forma de trabalho já era permitida desde o início da quarentena em Araraquara. O Decreto Municipal 12.236, de 22 de março, prevê que comércio não essencial pode trabalhar nas modalidades de entrega, agendamento e vendas através de sistemas de telecomunicações.
No entanto, o Decreto Estadual não permitia essa flexibilização, o que gerava interpretações diferentes em torno do assunto. Por isso, entidades representativas do setor se reuniram com o prefeito Edinho Silva (PT) para unificar o entendimento em relação ao serviço de entrega e retirada de mercadorias.
"Teve uma grande briga durante todo esse período, mas agora está liberado para todo mundo e vamos ver se a gente consegue tocar o barco", diz Antônio Deliza Neto, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Araraquara (Sincomércio).
Deliza lembra que essa abertura vale para todo o setor, mas limitado ao sistema delivery. "Os empresários devem seguir à risca as medidas sanitárias e ter bom senso. O cliente não pode sair do carro, o pagamento deve ser feito no carro, respeitando a distância. Não pode ter aglomeração de maneira nenhuma para que a decisão não seja revogada", diz ele.
Diante da pressão e da dificuldade econômica vivida, esse pode ser um alento. "É uma possibilidade das empresas faturarem um pouco", reforça o presidente do Sincomércio.
O empresário lembra que tem lojas que estão fechadas, sem faturar. "Depende do segmento, mas tem loja que está com venda zero".
NA PRÁTICA
A empresária Andressa Silva, que tem uma loja de confecções e calçados, diz que o decreto deixava dúvidas e, agora, fica claro essa possibilidade. "Estamos atendendo dessa forma, vendendo pelas redes sociais, com entrega em domicílio e também na porta da loja. É uma forma de manter o negócio, apesar que em abril registramos queda de 80% nas vendas", reforça.
Andressa que tinha quatro funcionárias, hoje, tem duas. "Estamos no limite. A conta não fecha. Quando foi decretada a quarentena, íamos iniciar uma coleção, estávamos com a loja cheia de mercadoria; está sendo bem difícil", diz ela.
A nova forma de trabalho exigiu estudo e muita dedicação de toda a equipe de uma loja de acessórios. "Antes usávamos pouco as redes sociais, hoje, é através delas que vendemos. Aprendemos a usar as redes a nosso favor e estamos conseguindo vender bem neste período", afirma Daniela Cristina Oliveira, gerente da loja.
O Dia das Mães, por exemplo, foi uma prova que a nova ferramenta funciona. "Vendemos bem e atingimos nosso objetivo", afirma.
FALA, PREFEITURA
Segundo a Prefeitura, o comércio de Araraquara sempre esteve autorizado a realizar vendas pelos sistemas "drive-thru e delivery", ou seja, vendas no interior dos veículos e nas residências, respeitando as normas de segurança da Vigilância Epidemiológica.
Mas em reunião com o prefeito Edinho Silva (PT), na última terça-feira (12), as entidades empresariais decidiram dar maior visibilidade para essas alternativas de comercialização, com o objetivo de amenizar as perdas econômicas provocadas pela prolongada "quarentena", que restringe o comércio convencional.
Os líderes empresariais se mostraram preocupados com os riscos de contaminação da Covid-19, e também com o futuro das empresas no município, principalmente das pequenas e médias que têm baixa capacidade de "manobra financeira" e já são responsáveis pelo aumento significativo do desemprego.
"Tudo que pudermos fazer faremos para minimizar os efeitos da pandemia na economia municipal. Renda e trabalho significam muito, mas é preciso olhar sempre os dados da saúde. Essa junção de sensibilidades irá construir o caminho do bom senso, da ponderação", afirma o prefeito.
Essa forma de trabalho já era permitida desde o início da quarentena em Araraquara. O Decreto Municipal 12.236, de 22 de março, prevê que comércio não essencial pode trabalhar nas modalidades de entrega, agendamento e vendas através de sistemas de telecomunicações.
No entanto, o Decreto Estadual não permitia essa flexibilização, o que gerava interpretações diferentes em torno do assunto. Por isso, entidades representativas do setor se reuniram com o prefeito Edinho Silva (PT) para unificar o entendimento em relação ao serviço de entrega e retirada de mercadorias.
"Teve uma grande briga durante todo esse período, mas agora está liberado para todo mundo e vamos ver se a gente consegue tocar o barco", diz Antônio Deliza Neto, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Araraquara (Sincomércio).
Deliza lembra que essa abertura vale para todo o setor, mas limitado ao sistema delivery. "Os empresários devem seguir à risca as medidas sanitárias e ter bom senso. O cliente não pode sair do carro, o pagamento deve ser feito no carro, respeitando a distância. Não pode ter aglomeração de maneira nenhuma para que a decisão não seja revogada", diz ele.
Diante da pressão e da dificuldade econômica vivida, esse pode ser um alento. "É uma possibilidade das empresas faturarem um pouco", reforça o presidente do Sincomércio.
O empresário lembra que tem lojas que estão fechadas, sem faturar. "Depende do segmento, mas tem loja que está com venda zero".
NA PRÁTICA
A empresária Andressa Silva, que tem uma loja de confecções e calçados, diz que o decreto deixava dúvidas e, agora, fica claro essa possibilidade. "Estamos atendendo dessa forma, vendendo pelas redes sociais, com entrega em domicílio e também na porta da loja. É uma forma de manter o negócio, apesar que em abril registramos queda de 80% nas vendas", reforça.
Andressa que tinha quatro funcionárias, hoje, tem duas. "Estamos no limite. A conta não fecha. Quando foi decretada a quarentena, íamos iniciar uma coleção, estávamos com a loja cheia de mercadoria; está sendo bem difícil", diz ela.
A nova forma de trabalho exigiu estudo e muita dedicação de toda a equipe de uma loja de acessórios. "Antes usávamos pouco as redes sociais, hoje, é através delas que vendemos. Aprendemos a usar as redes a nosso favor e estamos conseguindo vender bem neste período", afirma Daniela Cristina Oliveira, gerente da loja.
O Dia das Mães, por exemplo, foi uma prova que a nova ferramenta funciona. "Vendemos bem e atingimos nosso objetivo", afirma.
FALA, PREFEITURA
Segundo a Prefeitura, o comércio de Araraquara sempre esteve autorizado a realizar vendas pelos sistemas "drive-thru e delivery", ou seja, vendas no interior dos veículos e nas residências, respeitando as normas de segurança da Vigilância Epidemiológica.
Mas em reunião com o prefeito Edinho Silva (PT), na última terça-feira (12), as entidades empresariais decidiram dar maior visibilidade para essas alternativas de comercialização, com o objetivo de amenizar as perdas econômicas provocadas pela prolongada "quarentena", que restringe o comércio convencional.
Os líderes empresariais se mostraram preocupados com os riscos de contaminação da Covid-19, e também com o futuro das empresas no município, principalmente das pequenas e médias que têm baixa capacidade de "manobra financeira" e já são responsáveis pelo aumento significativo do desemprego.
"Tudo que pudermos fazer faremos para minimizar os efeitos da pandemia na economia municipal. Renda e trabalho significam muito, mas é preciso olhar sempre os dados da saúde. Essa junção de sensibilidades irá construir o caminho do bom senso, da ponderação", afirma o prefeito.