A cidade de Araraquara, no interior de São Paulo, teve filas em supermercados e postos de combustíveis neste sábado (20.fev) após o anuncio do decreto que proíbe a circulação de carros, pessoas e o fechamento dos estabelecimentos por 60 horas.
A partir do domingo (21.fev), às 12h, até terça-feira (23.fev), só poderá circular pelas ruas que tivernecessidade comprovada, como trabalhadores essenciais, motoristas de aplicativos e quem precisar ir ao médico ou na farmácia, por exemplo.
"A cidade vive uma fase muito difícil. A população precisa ajudar e cada um fazer a sua parte pois se não der certo será preciso aumentar o lockdown", disse o prefeito Edinho Silva.
O município está há 6 dias com 100% de ocupação de leitos de UTI. A crise se agravou com o aumento de casos e após identificação de 12 pacientes com a variante brasileira do novo coronavírus.
O presidente da Associação comercial e Industrial de Araraquara, José Janone, informou que na próxima segunda-feira (22.fev) representantes do governo da cidade farão uma reunião para tentar determinar férias coletivas por conta do lockdown, diminuição do salário e o pagamento proporcional aos dias trabalhados.
Nos supermercados, o clima é de medo caso o fechamento permaneça por mais dias do que o previsto.
