Marcelo Queiroga afirmou estar preocupado com fase de segundas doses da CoronaVac Ministério da Saúde liberou estados e municípios para não reservar doses Instituto Butantan está com entrega de vacinas atrasada por falta de insumo.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o governo federal está com dificuldades de fornecer as vacinas necessárias para aplicar a segunda dose da CoronaVac, do Instituto Butantan com a SinoVac.
A declaração foi feita em uma sessão da comissão que discute o combate à pandemia no Senado. “Tem nos causado certa preocupação a CoronaVac, a segunda dose. Tem sido um pedido de governadores, de prefeitos, porque, se os senhores lembram, cerca de um mês atrás se liberou as segundas doses para que se aplicassem e agora, em face de retardo de insumo vindo da China para o Butantan, há uma dificuldade com essa 2ª dose”, disse Queiroga.
Pesquisadores do Instituto Butantan detectaram, pela primeira vez em São Paulo, a presença da variante sueca do novo coronavírus e outras duas novas cepas do vírus SARS-Cov-2, causador da covid-19, no estado. Segundo o Butantan, as mutações foram encontradas na Baixada Santista, em Itapecerica da Serra e no município de Jardinópolis, localizado a 332 km da capital paulista.
De acordo com os pesquisadores, a mutação sul-africana, B.1.351, foi detectada na Baixada Santista e é considerada uma "variante de preocupação" devido ao seu potencial de transmissão. Já a cepa B.1.318, encontrada na Suécia e também no Reino Unido, é classificada como uma "variante de interesse", que deve ser observada com atenção, embora não tenha ligação com o agravamento da pandemia.
Para o instituto, ainda não é possível afirmar se as variantes detectadas são mais transmissíveis ou mais agressivas que as cepas brasileiras, como P1 e a P2.