Há três décadas, o mundo perdia um dos artistas mais completos da música de todos os tempos. No dia 24 de novembro de 1991, aos 45 anos, Freddie Mercury morreu em decorrência da Aids, doença causada pelo vírus HIV.
Ele vivia com a doença há pelo menos quatro anos e, apesar das fortes suspeitas da imprensa e dos fãs sobre seu estado de saúde, Freddie só assumiu publicamente que tinha AIDS na véspera de sua morte. O cantor, pianista e compositor deixou ao mundo um legado de 186 canções, desdobradas em mais de duas mil gravações.
Segundo informações do seu namorado, o irlandês Jim Hutton, o músico foi diagnostificado com aids em 1987. No livro Mercury and Me, ele detalha o que ocorreu no dia : "Quando cheguei em casa, Freddie estava na cama. Logo me mostrou uma marca no ombro. Os médicos tinham tirado um pedaço da pele para fazer uns exames. O resultado tinha acabado de chegar. Freddie estava com aids?Se você quiser me deixar, eu vou entender?, ele me disse. Eu esperava por um milagre, um diagnóstico errado".
Freddie Mercury, nasceu em Zanzibar, atual Tanzânia, em 5 de setembro de 1946, sob o nome de Farrokh Bulsara. Em 1970, quando o grupo, formado por Brian May, Freddie Mercury, John Deacon e Roger Taylor, se uniu para formar um dos maiores fenômenos musicais. A banda Queen foi recordistas de vendas e discos. Ganhou coração de diversos fãs ao lançarem sucessos como Love of My Life, Somebody to Love, We Are The Champions, We Will Rock You e Bohemian Rhapsody.
O hit Bohemian Rhapsody, foi o nome escolhido para o filme biográfico da história do vocalista da banda. Lançado em novembro de 2018, o norte-americano Rami Malek deu vida à Mercury e levou para casa o Oscar de melhor ator.
Com a partida do cantor, o guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor tentaram continuar com o Queen usando outra vocalista. Porém nem Paul Rodgers ou Adam Lambert conseguiram chegar ao sucesso marcado por Freddie.