O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira (10), a redução da quarentena de dez para sete dias para pessoas com casos leves e moderados de Covid-19. Se no quinto dia o paciente estiver sem sintomas respiratórios ou febre e não ter feito o uso de medicamentos há 24 horas, ele poderá realizar a testagem. Caso o resultado seja negativo, o isolamento pode ser encerrado. Com o resultado positivo, a quarentena deve continuar até o décimo dia.
Saindo do isolamento em menos de uma semana, a pessoa deve manter recomendações adicionais até o décimo dia: evitar aglomerações, evitar contato com pessoas com comorbidades e adotar medidas não farmacológicas. Porém, no caso de o teste der resultado positivo no quinto dia, a pessoa deve manter o isolamento até completar o décimo. Para aquela que optar por não realizar teste no quinto e respeitar o mínimo de sete dias, no último, caso não esteja com sintomas respiratórios, febre nem usando medicamento antitérmico por pelo menos 24 horas, pode fazer o exame e, então, tendo resultado negativo, deixar o isolamento. Se der positivo, precisa continuar isolada por mais três dias.
Indivíduos que cumprirem período de dez não precisam fazer o teste no último, se estiverem bem e não utilizando medicamento. Porém, a recomendação é para manter as medidas não farmacológicas, como o uso de máscara e álcool gel. Na coletiva em que as mudanças foram anunciadas, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, falou sobre a presença da variante ômicron do coronavírus no Brasil também. Segundo ele, ela vem provocando aumento na quantidade de novos casos, mas há correspondência do número de novas mortes.
Queiroga acrescentou que, com o avanço da campanha de vacinação, a expectativa é que o Brasil tenha uma situação epidemiológica similar a de outras países, como o Reino Unido, em que a ômicron faz o número de novos infectados crescer, mas não o de novos óbitos.
